Porque Batman TDKR NÃO é um conto fascista (parte III)

4- Bandido bom é… Bandido socialmente assistido para contribuir ativamente com a sociedade?!

A legenda da imagem diz que o grupo dos mutantes é um bando de ‘ratos’. Em seguida ele diz ‘alguns ratos voam’. Sério gente, Miller não se deu sequer ao trabalho de ser sutil quando ele quis dizer que a linha entre o bem e o mal não estava tão clara em TDKR.

O termo fascismo já foi usado para definir variados tipos de governo. Dos modelos economicamente de ‘centro’ como o de Vargas, aos direitistas como Pinochet, ou Hitler e esquerdistas como Stalin ou Mao. Em todos os casos, indicava modelos de governo em que havia uma autoridade única e inquestionável, que atuava com extrema violência e rapidez em eliminar os inimigos do Estado.

Como bem ilustra George Orwell em 1984 o governo fascista é aquele que está permanentemente à caça de um inimigo… e esse inimigo tem que ser absoluto, terrível irredimível, ao passo que o líder é perfeito e suas decisões infalíveis.

Já demonstramos anteriormente que o Batman de TDKR seria mais do que inadequado como figura de referência em um modelo maniqueísta. Desde a primeira página somos levados a questionar a sanidade de seus atos, desde o primeiro momento confrontamo-nos com a frequente dúvida de se ele será capaz de respeitar os próprios limites.

Nesse sentido é intrigante – e, em certa medida, assustador – que haja um grande número de pessoas que acha ‘massa’ a atitude de Batman durante quase toda a duração de TDKR.

Pois se, como acreditamos, a história é em certa medida um conto de redenção, é inegável que as ações que Batman toma são não apenas questionáveis, mas ativa e deliberadamente questionadas ao longo da obra.

Mas, se é assim, o que nos leva a simpatizar tanto com o morcegão?

Note que não apenas o maniqueísmo típico do que se esperaria de uma postura fascista, mas até mesmo uma série de posturas da direita americana são questionadas nessa cena: o ‘cidadão de bem’ rapidamente pode se transformar em ‘bandido’, a liberdade de posse de armas pode não ser uma ideia tão esperta…

Em primeiro lugar – e esse era um sentimento recorrente nas HQs dos anos 1980 – vemos que a patologia do herói reflete uma patologia social. Apoiar o se pôr contra Batman são duas posturas igualmente hipócritas e patológicas (e a HQ é implacável com os personagens que reagem das duas maneiras) pois ele é (como o Comediante em Watchmen) um produto de uma sociedade doentia.

Faz-se necessário que o próprio Bruce Wayne passe por um processo de reconhecimento dessa sua perigosa e constante aproximação com outros frutos de seu tempo para que se opere uma mudança.

E se, por um lado, como poderia calhar aos objetivos de um proto-fascista, rapidamente a sociedade mergulha no caos, a HQ também traz o pesadelo de qualquer Datena, Capitão Nascimento ou Moroni Torgan: os criminosos (sacrilege darling!) podem se redimir!!!!!

Não sejamos ingênuos: claro que há implicação de que os criminosos são parcialmente forçados a colaborar. Mas veja o quão radical – ainda hoje – é que o cavaleiro solitário viesse a apelar para o ‘espírito comunitário’ dos párias sociais.

Faça um exercício de memória. Relembre: em sua timeline quantas pessoas disseram que o Superman estava certo em matar Zod, porque o vilão nunca iria mudar de opinião.

Mais um exercício: quantas pessoas comemoraram ao ver este vídeo?

Bem, pois você acaba de fazer uma lista de pessoas mais inclinadas ao fascismo que o Batman de Frank Miller.

A recusa do morcegão a matar suas vítimas não é acidental… mas, como podemos ver, é baseada em uma esperança, ainda que mínima e relutante de mudança. E ele precisa dessa esperança porque, como vimos quando falamos do encontro com Harvey, ele também quer mudar, encontrar uma forma mais saudável de lidar com sua obsessão por combater o crime.

Mas ah, você tem que ver que o Batman aparece como um messias, um Führer que em sua imensa sabedoria surgiria para guiar uma juventude problemática e inconsequente para o caminho correto que é obedecer o líder. Isso faria muito sentido se – e lembremos, do que falamos sobre Eco na parte I, toda interpretação deve ser baseada na intenção da obra e buscar confirmação nas partes anteriores e posteriores do texto analisado e não em uma simples passagem – após essa passagem não apenas os mutantes são transformados, mas o próprio Batman.

 

Ao final de TDKR nós temos, telvez pela primeira vez desde os anos 50, um Batman capaz de se relacionar com outras pessoas, sem se apressar em julgá-las por seu comportamento anterior.

Quão diferente do ultra-violento Batman de Denis O’Neil… quão estranho seria ele para o permanentemente paranoico (e, segundo as teorias de Grant Morrison, assassino) Batman escrito por Alan Moore.

Pois, mais do que qualquer um dos mutantes, é Bruce Wayne que se redime e pode, finalmente, se livrar da máscara.

5 – The Dark Knight Strikes Fascismo

 

Se qualquer pessoa quiser uma prova final de que Frank Miller ou mudou radicalmente de opinião nos últimos 30 anos, ou não entendeu de modo algum o sentido da obra que ele mesmo escreveu e desenhou basta observar duas coisas.

1) A postura de Batman a respeito da posse de armas.

Muito embora, como indicamos, o Morcegão não seja referência moral pra quase ninguém no começo de TDKR, o que permite que ele possa desempenhar esse papel ao fim da história é sua postura radicalmente contrária à ‘pena de morte’, ou pelo menos, ao acúmulo de função de juiz, júri e policial em uma só pessoa.

É comum ouvir o discurso “ah, mas só o que diferencia o Batman de seus vilões é que ele não mata”. Como se não matar fosse um ‘apenas’! Se levarmos em conta que há um forte lobby nos EUA que busca garantir o direito à posse de arma para que os cidadãos tenham direito à ‘proteger sua propriedade’ e se repararmos que Batman não abre mão desse seu modesto fio moral mesmo diante da situação apocalíptica que nos é apresentada ao fim de TDKR e se recusa a usar armas, dá para ter noção do quão importante essa mensagem é para ele.

 

2) A postura de Frank Miller a respeito dos EUA como Polícia Mundial

Como o pessoal responsável por South Park bem já mostrou, às vezes até o mais ferrenho republicano pode perceber a imbecilidade que é defender que os EUA possam atuar como uma espécie de polícia fiscalizadora do mundo com autoridade para invadir qualquer lugar em nome da defesa de sua soberania e da ‘liberdade’.

É quase impossível conceber que a mesma pessoa que ridicularizava Ronald Reagan em TDKR viria a escrever a nojenta, ingênua e racista Holy Terror.

Ou criticar o movimento Occuppy Wall Street. Pois, ao fim de TDKR o status de Batman é EXATAMENTE igual ao dos membros daquele movimento: parte de uma organização apartidária que age para exigir do governo melhorias sociais, apesar de não incitar uma guerra civil.

Temos, pela primeira vez um Batman planejando construir e não derrubar. Talvez, aliás, ao lado da versão de Grant Morrison, seja a versão mais positiva do personagem.

Nota Final: Frank Miller, como dissemos, não é nem um pouco sutil em TDKR. É notável que o autor tenha escolhido o Superman para representar o Estado. E é igualmente significativo que ele não tenha morrido. De fato o Super (Estado) apenas aprende o valor bastante saudável de aprender a levar uma boa surra (oposição) de vez em quando. Aliás, todo o plano de Batman partia do pressuposto de que o Super entenderia essa mensagem e reconheceria a importância de haver uma oposição ativa ao Estado, o que mostra que seu plano era deliberadamente o de corrigir uma postura autoritária do Estado, prévia a seu retorno. Se lembrarmos que o presidente representado na obra era Ronald Reagan, como não concordar que essa é uma mensagem extremamente anti-fascista?

Clássicos Japoneses / Editora L&PM lançará coleção de mangás

O Cruzador Fantasma esteve de folga para as comemorações de fim de ano, mas agora os propulsores começam a ser ligados e novas raças alienígenas escravas começam a entrar na sala das máquinas para fazer essa nave voar! Nada melhor do que começar 2013 com boas notícias, principalmente para os fãs de mangás.

A surpresa foi liberada pela colunista Raquel Cozer, da Folha de S.Paulo, pouco antes do Natal!

Editora L&PM

Em breve teremos títulos clássicos japoneses publicados pela editora L&PM

Publicada originalmente pela East Press, sob edição de Kasuke Maruo, a coleção conta com 44 títulos, porém apenas 11 serão lançados pela editora gaúcha que surpreendeu a todos ao explorar um estilo de publicação que não possui muito destaque no Brasil, muito menos é de interesse da maioria. Algumas editoras como, por exemplo, a JBC já tentaram publicar algo dessa linha com o lançamento de “Rei Lear” e “O Capital“, porém não investiram num tratamento que chamasse atenção e não valorizaram a qualidade do material. Resultado: fracasso de vendas e retirada de circulação!

Sem muitas informações sobre os títulos, apenas “O Grande Gatsby”, de F. Scott Fitzgerald, “Manifesto do Partido Comunista”, de Marx e Engels, “Interpretação dos Sonhos”, de Freud, “Hamlet”, de Shakespeare e “Em Busca do Tempo Perdido”, de Proust, foram anunciados para esse ano, sendo dois deles lançamentos consecutivos em fevereiro.

O que mais surpreende é que, além de títulos “exóticos”, a editora L&PM já teve uma chance com os lançamentos de “Solanin” e “Aventuras de Menino” em 2012, mostrando que ainda tem muito que aprender com o mercado de mangás no Brasil. Por ser uma editora com abordagem mais madura e com público-alvo mais velho que o convencional encontrado pelas editoras Panini e JBC, só o tempo para nos dizer se teremos ótimas edições de clássicos e sucessos de venda no exterior ou se não somente as editoras, mas o público brasileiro precisa aprender que cultura japonesa vai além do sushi e mangá é muito mais que Dragon Ball (por quê Naruto já sofreu bullying demais)!

Tentaremos contato com a editora L&PM para mais informações e, quem sabe, material para resenharmos! 2013 promete muitas surpresas para os fãs de mangá, com lançamentos convencionais e tentativas de expandir o mercado que, hoje, está muito engessado com relançamentos.

Cavaleiros de Ouro / Lost Canvas Gaiden merece estar em sua coleção

Já tínhamos colocado um post no ar sobre o possível lançamento de Saint Seiya Lost Canvas Gaiden, mas agora que o seu lançamento foi confirmado, vale a pena reforçar com informações oficiais vindas diretamente da Editora JBC.

Aposto que todos os fãs de Cavaleiros do Zodíaco vão gostar de ler um spin-off que apresentará aventuras inéditas com cada um dos doze Cavaleiros de Ouro presentes na Guerra Santa, travada 245 anos antes da clássica batalha estrelada pelos Cavaleiros de Bronze ao lado de Saori Kido.

Cavaleiros de Ouro

Tínhamos um vazio, sem muitas informações sobre o passado dos antigos Cavaleiros de Ouro e nosso querido Masami Kurumada resolveu fazer esta nova série focando especificamente esses personagens. As tramas apresentadas na série The Lost Canvas Gaiden são a chance de conhecer em detalhes as diferentes personalidades deles e saber mais de seu passado. Vamos concordar que também falta uma “Saint Seiya Gaiden” para sabermos mais sobre o passado dos famosos Cavaleiros que defendiam o Santuário contra a ofensiva de Seiya, Shiryu, Shun, Hyoga e Ikki. Quem sabe nossos netos não tenham essa oportunidade de ler algo épico?

Os fãs brasileiros receberão o primeiro volume, com (FODÃO) Albáfica de Peixes na capa (clique aqui para conferir a arte da capa), no mês de agosto. Não temos a data certa, mas ficamos contentes em saber que ainda esse ano conseguiremos ler e conhecer o passado de Dégel de Aquário, Manigoldo de Câncer e Kardia de Escorpião, que apareceram nos volumes já publicados no Japão.

Agora é sentar e esperar, mas é por pouco tempo pois Editora JBC já está fazendo o seu trabalho.

Casting / Preacher

Preacher é, de longe, uma de minhas séries de quadrinhos favoritas, inclusive sendo ela a culpada de me tirar do universo dos super-heróis e trazer para outras formas de literatura. Publicada pelo selo Vertigo, da DC Comics, roteirizada por Garth Ennis, desenhada por Steve Dillon e com capas feitas por Glenn Fabry, Preacher conta a historia de Jesse Custer, um ex-pastor que foi possuído por uma entidade sobrenatural que lhe confere o poder de fazer com que qualquer pessoa obedeça qualquer comando de voz.

Jesse, após ganhar o dom da palavra, sai pelos Estados Unidos em busca de Deus para tirar satisfações do porque desta merda e, no caminho, volta a encontrar sua ex-namorada Tulipa e – junto dela – o vampiro irlandês Cassidy. Ambos passam a acompanhá-lo em sua jornada cheia de assassinos seriais, polícia, o Santo dos Assassinos e uma organização secreta chamada Graal.

Recheada de personagens marcantes, tantos os principais, quanto os coadjuvantes da historia, Preacher é um quadrinho que merece uma adaptação cinematográfica ou, quem sabe, uma série de televisão produzida pela HBO. E é justamente sonhando com esta possibilidade que eu trouxe a MINHA escolha de elenco. Inclusive eu gostaria de ver o Tarantino dirigindo esta obra… Seguem as minhas escolhas:

Jesse Custer é o protagonista do título, tem um traço de personalidade marcante, é um homem bom e leal a moda antiga, hábil em brigar e charmoso. Justamente por isso eu acho que Clive Owen (Mandando Bala) seria interessante no papel, seus traços físicos se parecem e já se provou como “badass”, comendo cenoura e dando tiro para todo lado a lá Perna-Longa.

Tulipa O’Hare é a namorada de Jesse. Perita em armas de fogo, que aprendeu a manusear caçando com seu pai, é uma mulher independente e forte que é mais do que capaz de cuidar de si mesma e não é boa em obedecer ordens. Para ser a Tulipa precisa ser uma mulher de traços fortes e delicados ao mesmo tempo, além de ser linda, aonde entra Nicole Kidman. A maioria dos trabalhos dessa atriz eram composto de mulheres fortes e valentes além dela ser gostosa demais.

Cassidy é um Vampiro, irlandês e filha da puta, o que faz dele um grande personagem para a historia. Eu escolhi Alfie Allen porque ele me passa a ideia de “não confiável”, talvez pelo seu personagem em Guerra dos Tronos, mas ele também me parece irlandês.

Herr Starr é “O” antagonista da série. Ex-agente anti-terrorista alemão e membro da organização secreta chamada “O Graal”, é obsessivo em caçar Jesse. Starr é militar treinado, ele busca apenas a ordem mundial e não para até conseguir. A cicatriz em torno de seu olho foi recebido durante a infância, você vai ter que ler para saber mais. Jackei Earle tem as características que precisa para isso, vocês se lembram dele em Watchmen? Frio e calculista e com cara de obstinado.

quadrinho Preacher

Santo dos Assassinos viveu a guerra civil americana, encontrou o amor e perdeu na sequencia. Quando ele chega no inferno seu ódio literalmente congela o lugar, então é enviado de volta à Terra como a Padroeira dos Assassinos. Sem falar muito do personagem e sem dar spoilers, até mesmo porque tem uma otima HQ especial sobre ele, digamos que ele seja um santo com uma arma que nunca falha e sempre acerta o alvo. Resumindo, ele é foda, e quem é foda na vida real? Clint Eastwood. Entende porque ele tá aqui?

Cara-de-Cu é talvez para mim o personagem mais carismático da série, ganhou o apelido após fazer como seu ídolo Kurt Cobain e dar um tiro contra a cabeça, porem em vez de morrer desfigurou completamente seu rosto. Fato é o ator Jack Gleeson tem uma cara de cuzão que eu acho que se desfigurar ela, alem de ficar coeso ele pode ficar carismático, diferente do personagem que faz em Guerra dos Tronos.

Se vocês quiserem comentar qual seria a escolha de vocês ou  sugestão do próximo Elenco Fantasma, deixem nos comentários. Abraços.

CASTING FANTASMA / X-Statix

A X-Statix é um grupo controverso de super-heróis mutantes da Marvel, a equipe era composta por personagens novos e especialmente criados para serem “diferentes” e irônicos. Foi criada por Peter Milligan e Mike Allred, e apareceram no Brasil na revista dos X-Men Extra de julho de 2002 a janeiro de 2006.

X-Statix

O primeiro impacto que tive ao ler e ver a arte do desenhista foi de não ter gostado, porém, a violência extrema e a pegada BBB me chamou a atenção e logo depois fui conhecendo os personagens e gostando mais da série. Lembro que sempre em suas missões havia alguém um personagem morria, mas a equipe sempre continuava com novos membros, fora que uma emissora de TV acompanha as missões mostrando o lado BBB sangrento dos heróis.

Esqueci de comentar, a equipe inicialmente foi chamada de X-Force, mas, para não  infringir a lei de direitos autorais tiveram que alterar este nome, e em uma missão suicida onde morreram dois personagens principais, e no leito de morte um personagem, surge o novo nome X-Statix.

E justamente por isso tudo que eu fiquei imaginando como seria um filme de uma equipe “polêmica” de supers, o Tarantino juntamente do Kevin Smith deveriam dirigir e produzir isso e para facilitar eu já escolhi o elenco.

O Orfão também conhecido como Sr. sensível, líder de fato da equipe, um mutante suicida com a pele roxa e duas antenas salientes na testa que possuem sentidos aguçados, velocidade sobre-humana e a capacidade de levitar. Poderia muito bem ser feito pelo Armie, que é um bom ator e tem o perfil para representar alguém tão “sensível”.

O Anarquista é canadense e tem o poder de suar algo ácido e disparar raios de energia ácidas, que doido né? Achei o Tyrese a cara do maluco.

A Falecida é literalmente uma garota morta que pode reconstruir seu corpo e controlar suas partes quando desmembrado, e pode “ler” as memórias de cadáveres. E Emma Stone é gostosa, gata, linda e perfeita.

O garoto feliz Vivisector é um estudioso, lê-se NERD, pode se transformar em um lobo, e com isso seus sentidos ficam aprimorados, cresce presas, velocidade, agilidade e garras afiadas. É também amante do Phat. Já a escolha do Rupert realmente se dá pelas características físicas, apesar que o considero um bom ator.

Phat é um misto de Eminem com Vanilla Ice gay, seu poder é controlar sua massa corporal, tipo o Blop, com a diferença de poder endurecer, ficar macio ou aumentar o tamanho de qualquer parte de seu corpo, expandindo sua subcutânea camada de gordura. E o Zac daria para ser um ótimo Robin, quer dizer gay.

A Vênus Dee Milo tem o corpo feito inteiramente de energia crepitante vermelha, permitindo que ela se teletransporte, projete explosões de energia ou cure ferimentos leves. E a Amanda é outra gostosa.

Como eu falei, o grupo sempre manteve novos personagem e outros aparecendo rapidamente, devido ao índice de mortalidade proposta pelos roteiristas.

CASTING FANTASMA / CAPITÃO AMERICA E SUA PATOTA

Um dos símbolos máximo dos Estados Unidos nos quadrinhos sempre foi o Capitão América, porém ele nunca esteve sozinho em sua luta contra os nazistas, terroristas e vilões em geral. Confesso que, no inicio, justamente por ele representar o ideal do patriotismo, eu não gostava de suas historias, porém, o personagem começou a evoluir e ganhar uma nova perspectiva. O Super Soldado começa a ver seu país subvertendo seus valores, entrando em guerras sem sentido tomando decisões de interesses escusos e em razão disto, abandona sua ingenuidade patriótica e muda seu pensamento .  Desta forma, o soldado tornou-se algo interessante de ler, deixando de ser apenas um herói para tornar-se um símbolo.

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Não gosto do Cris Evans, não somente pela sua má interpretação no filme do Capitão, mas principalmente porque ele não me passa a imagem que precisa ter para interpretá-lo. Pra mim o Capitão tem que passar uma imagem de homem forte, corajoso e confiante. Aquele tipo de sujeito que se ele der uma ordem, você não questiona, você obedece. E seu porte físico tem que passar isso também  Jason Lewis me passa esta imagem, muito mais que o “Cris”, não teve trabalhos significativos, mas com certeza interpreta melhor que o Evans.

Hugo Weaving ficou legal no filme e é um puta ator, merece ficar.

Soldado Invernal foi um dos Bucks. Explodiu junto com o Steve sendo dado como morto. Porem, ninguém morre nos quadrinhos, ou quase ninguém. Os soldadinhos encontram o corpo do moleque que é “revivido” por um russo, que reprograma a mente dele e o transforma em um assassino. Matthew Bomer tem a idade ideal, pois um Buck não pode ser mais velho que o Capitão e nem parecer babaca frente este universo.

Ossos Cruzados era um capanga do Caveira Vermelha que se destacou pela quantidade de erros que cometeu ao tentar ferrar com a vida do Capitão. The Rock é um bom ator e é forte pra caralho, ou seja, encaixa bem no papel.

Sharon é uma gostosa agente da S.H.I.E.L.D. chamada de Agente 13 e foi peguete do Capitão América por um tempo, Chegou a morrer, mas na verdade era parte de um plano do safadinho do Nick Fury para mandá-la em uma missão secreta. Nesta missão a loira se fode e fica para trás  unindo-se ao inimigo, o famoso Caveira Vermelha, assim, retorna ao USA e sai na porrada com o América que a convence que estava no caminho errado. Ali Larter esteve no seriado Heroes, não que isso seja um bom currículo, muito pelo contrário, porém ela passa a imagem de mulher forte, além de ser gostosa pra caralho.

O Falcão surgiu como coadjuvante nas HQs de “Capitão América”, era o parceiro negão do herói. Ele tem o poder de manter um link telepático com os passarinhos, e no próximo  filme do Capitão que será lançado, o personagem aparecerá. Porém, na minha versão o Jimmy Jean-Louis tem o perfil ideal para encarnar o herói.

A Peggy foi a namorada do herói durante a 2ª Guerra Mundial, quando também era chamada de “Agente 13”, assim como sua sobrinha que mais tarde também foi chamada assim. Depois de velha virou uma agente da S.H.I.E.L.D. O fato é que o Capitão não perdoa a família Carter, ele pega TODO MUNDO, mas somente quando são novinhas. Helen Mirren é uma ótima atriz, e na minha versão do filme do maluco soldadinho, ela encaixaria perfeitamente.

Cafezinho na Nave / Meninos & Dragões

Olá, Cruzadores. Convidamos um jornalista e um ilustrador, que já são figurinhas carimbadas na podosfera, para tomar um cafezinho intergaláctico na nossa nave. Você certamente já os ouviu no Papo de Gordo, um dos podcasts mais acessados da internet brasileira, mas desta vez o papo não vai ser podcast e nem gordice, aqui é menos comida e mais quadrinhos. (Dudu, beijo no coração)

Cavaleiros, princesas, dragões e . . . videogames.

De que raios eu estou falando? Da dupla responsável por “Meninos & Dragões”, obra do roteirista Lucio Luíz com arte de Flávio Soares.

“Meninos & Dragões” está concorrendo ao “Prêmio Abril de Personagens”, então resolvemos assuntar com esta dupla dinâmica para conhecer este trabalho e, claro, para angariar mais alguns votos, os seus.

Os caras

Flavio F. Soares, 39 anos, nascido em São Paulo (onde vive até hoje) diagramador, editor de arte, ilustrador, roteirista, colorista, letrista e arte-finalista de HQs, autor das Webtiras A Vida com Logan – 2 vezes indicada ao prêmio HQ Mix –, e Losties e co-autor da HQ Anaquim (em parceria com o jornalista e roteirista Marcelo Soares, para o extinto jornal MTV na Rua), e, também com Lucio Luiz, da tira As Aventuras do MorsaMan.

Portfólio: flaviosoares.com.br e flaviofsoares.deviantart.com

Lucio Luiz, 34 anos, nascido no Rio de Janeiro e morador de Nova Iguaçu desde bebezinho. Jornalista,  educador, escritor e pesquisador acadêmico nas áreas de quadrinhos e cultura participativa. Coautor das tiras “As Aventuras do MorsaMan”, com Flavio F. Soares, autor do livro “Amor, escatologia e etcetera” e podcaster do Papo de Gordo.P

Qual é a temática abordada em “Meninos e Dragões”?

Lúcio: – A história fala sobre quatro crianças que vivem no Reino de Odilon, uma terra medieval que, ao lado de cavaleiros, dragões e fadas, também conta com videogames, skate, futebol e outras “modernidades”.

Quem são os principais personagens?

Lúcio: – O personagem principal é Rodrigo, um menino inconsequente que sonha em ser cavaleiro do Reino de Odilon. Ele sempre tem ideias estapafúrdias que colocam ele e seus amigos em várias confusões. Seu melhor amigo é Tobias, filho do maior cavaleiro do Reino, mas que está muito longe de ser corajoso. Ainda temos a princesa Amanda, que prefere ficar brincando e fazendo bagunça com os meninos do que que seguir os “rituais” da corte. Por fim, a fada Carlinha, que foi apresentada na segunda história. Ela vive na Floresta Doida, onde as fadas se escondem dos humanos, mas adora ficar junto com seus amigos do Reino de Odilon.

Como surgiu a parceria?

Flávio: – Começamos a trabalhar juntos na época de As Aventuras do MorsaMan, para o Papo de Gordo. Algum tempo depois, Lucio me apareceu com alguns outros roteiros em que ele queria trabalhar (e que ainda verão a luz do dia). Algum tempo depois, nessas conversas, ele surgiu com todo o conceito de Meninos & Dragões. A minha parte se resumiu a estipular o visual dos personagens e brigar com o Lucio sobre a quantidade indecente de coisas que ele queria que acontecessem em cada quadro. (risos)

Qual foi a inspiração para a obra?

Lúcio: – Quando comecei a pensar numa ideia para personages infanto-juvenis, busquei inspiração nas centenas de crianças com as quais eu convivo em minha escola (temos crianças de 3 a 17 anos por lá). Pensei em fazer um universo em que os personagens principais fossem crianças que vivessem em um mundo de fantasia. A ideia de ter esse toque de “modernidade”, com as crianças medievais assistindo TV ou andando de bicicleta, veio do fato de que as crianças não possuem as mesmas “amarras criativas” dos adultos na hora de pensar em seus mundos fictícios: elas misturam tudo de que gostam sem se preocupar com “lógica” ou “coerência”, essas coisas chatas que os adultos cismam em colocar no meio das histórias (risos).

Como é o processo de criação do roteiro e da arte gráfica?

Lúcio: – Para bolar o roteiro, eu normalmente penso primeiro no tema da história, geralmente fazendo um resumo de um parágrafo. Vou ajustando até conseguir fazer um resumo que traga início, meio e fim da história. Em seguida, faço um resumo “por página”, com o que deve acontecer em cada parte da história para ver qual o tamanho ideal dela. Aí, parto para o roteiro propriamente dito, fazendo a divisão dos quadros, escrevendo cada cena e colocando os diálogos. Passo pro Flavio, que dá um feedback. Geralmente, ajusto algumas coisas (eu tenho a mania de colocar muito texto, o que faz o Flavio me xingar bastante) e arrumo algumas cenas para que a história flua bem.

Flávio: – Resumidamente, o Lucio me passa o roteiro. Dou uma lida, faço algumas observações, conversamos um pouco sobre isso pra deixar a história mais “redonda” e começa o trabalho de arte. Normalmente eu faço um rascunho rápido das páginas em tamanho pequeno para ir estudando angulos, tamanho de quadros, etc. Em seguida vou direto para o computador e desenho tudo no Illustrator.
Como nosso prazo para entrega das HQs estava muito apertado (e sou um desenhista lento), buscamos a ajuda de outros profissionais para letreiramento, cor e arte-final. O processo acima acabou sendo adaptado para cada HQ. A primeira foi feita desse modo digital, com Marcela Mannheimer fazendo as cores. A segunda HQ (também 100% digital), foi desenhada pelo Wanderfel (Wanderley Felipe), com arte-final minha, cores de Marcela, Doni Amorim (também responsável pelas letras) e Aikau Oliva.
As duas últimas HQs eu desenhei do modo tradicional (papel e lápis) e o Doni fez a arte-final digital e as cores. Depois, eu fiz os letreiramentos.
O processo todo ainda precisa de ajustes para fluir melhor. Mas já sabemos como é produzir um gibi de 32 páginas.

Roteiro Bruto

PÁGINA 3:

Quadro 1 – Rodrigo e Amanda conversam, falando baixinho. Ela está dando uma olhada no lado de fora, conferindo se não vem ninguém.
Rodrigo – O que você tá fazendo escondida aqui?
Amanda – Estou tentando fugir do castelo. E você vai me ajudar!

Quadro 2 – O diálogo continua (os balões podem estar ligados com o do quadro anterior). Pode ter a Amanda olhando para fora de outro ângulo.
Rodrigo – O quê? Tá maluca? Por que você quer fugir?
Amanda – Eu quero escapar de um almoço chato que me obrigaram a ir.
Rodrigo – Mas seus pais vão ficar preocupados!
Amanda – Eu deixei um bilhete no meu quarto avisando que eu volto mais tarde. Não tem problema.

Quadro 3 – Eles estão na porta, prestes a saírem no corredor. Rodrigo com uma cara de “conformado” e Amanda, decidida..
Amanda – Vem, Rodrigo. Vamos aproveitar que não tem ninguém por perto.
Rodrigo – Você que manda, princesa.

Quadro 4 – Eles se assustam com barulhos vindos do fundo do corredor.
Rodrigo – Acho que vem vindo alguém!

Quadro 5 – Rodrigo puxa Amanda pelo braço, começando a correr.
Rodrigo – Vamos por aqui!
Amanda – Mas a saída é daquele lado!
Rodrigo – Relaxa! Eu tive uma ideia!

Traço

Página finalizada

Quem mais faz parte da equipe?

Flávio: – Nossa intenção – se formos escolhidos, é claro – é trabalhar com as pessoas citadas na resposta anterior e mais alguém que possa se juntar a nós durante a caminhada.

Custa caro desenvolver HQ de forma independente? O que vocês almejam para o futuro?

Flávio: – Custa muito caro. O leitor médio não tem noção destes custos e não faz uma idéia exata de como é difícil produzir HQs no Brasil. Não é fácil manter uma revista 100% nacional em bancas com uma periodicidade mensal ou bimestral. O custo para publicar material feito nos EUA, por exemplo, é infinitamente inferior e é por isso que as editoras preferem partir para esse mercado.
Pro futuro? Dominar o mundo, é claro. E também fazer mais algumas HQs, se der tempo. (risos)

O que é o Prêmio Abril de Personagens?

Lúcio: – Esse prêmio é uma iniciativa da editora Abril para encontrar novas ideias para se tornarem gibis voltados ao público infanto-juvenil. É a segunda edição do evento (a primeira, em 2010, deu origem aos gibis “Garoto Vivo” e “UFFO – Uma Família Fora de Órbita”). O vencedor assina contrato com a Abril, que passa a publicar um gibi dos personagens.

Passe uma cantada nos nossos leitores convidando-os para conhecer e votar em “Meninos e Dragões”

Flávio: – Oi. Você vem sempre aqui? Vem? Sério? Então por que cargas d’água tu não votou na gente ainda? Hein? HEIN?

Convite aos Cruzadores

Este foi o nosso Cafezinho na Nave, espero que vocês tenham curtido conhecer um pouco do trabalho desta dupla e fica aqui o convite para sugerirem outras pessoas que sejam queridas e acessíveis para convidarmos para tomar café com a gente aqui no Cruzador Fantasma.

Agora, mostrem o #CruzadorPower (beijão, Jovem Nerd) e corram lá votar em Meninos & Dragões para podermos ter essas delicinhas em papel *-*.

Leiam e Votem

Para votar é fácil, muito fácil. Você clica no link, lê a obra e escolhe quantas estrelinhas cada estória merece, aí é só e completar o formulário que pede um tiquinho de coisas (nome, estado, cidade, idade e e-mail) e pronto. A dica é botar 5 estrelas em todas as estórias de Meninos & Dragões. Vai lá ^^.  (ah, e tome cuidado pois o posicionamento dos concorrentes na página é randômico, então nem sempre é o do meio ou o do canto, ok? )

Bryan Cranston desconversa rumor sobre Lex Luthor

filme bryan

Parece que Bryan Cranston, a estrela de Breaking Bad, mandou uma pegadinha do Mallandro para cima dos fãs do Cuecão quando comentou que achava Lex Luthor “um cara legal”. Se vocês não lembram o comentário foi o seguinte:

Eu gosto do Lex Luthor. Eu acho que ele é mal compreendido. É um cara doce e adorável.

Agora, enquanto concedia uma entrevista falando de seu próximo filme, All the Way, onde interpretará Lyndon B. Johnson, ele acabou por acabar prematuramente com a alegria de muita gente (ou não). Durante a entrevista comentaram com o ator que ele estaria comprometido para seis filmes no papel do vilão careca, ao que ele riu abertamente.

Seis?! Isso é novidade para mim. Pelo que sabia eu estava sendo cogitado mas mais pelo simples fato de ser um careca conhecido. Mas a verdade é que qualquer um pode raspar a cabeça ou colocar o topo de uma peruca careca.

Como vimos, o rumor “sério” começou a pouco mais de um mês quando apareceram listas de quem poderia representar o papel onde tudo começou com o burburinho citando o ator Mark Strong. O entrevistador em questão ainda insistiu no assunto, perguntando se ele cogitaria conversar com Gene Hackman para pedir conselhos sobre o papel, ao que ele prontamente respondeu estar mais envolvidos em projetos que não super-heróicos.

Depois de All the Way ele dirigirá um episódio de Modern Family e então, nas palavras dele, “eu acho que vou relaxar o resto do ano. Há alguns ferros no fogo, as coisas que as pessoas estão falando, mas nada está definido.”

E agora? Temos ou não um Lex Luthor definido para o próximo Batman/Superman? O filme, estrelado por Henry Cavill e Ben Affleck

“Um Gay Suicida em Shangri-la”, meu novo livro

Meu aniversário de 22 anos (e o segundo ano do Discípulos de Peter Pan no ar) foi comemorado uma semana antes, no evento Então, eu li: Na Estrada (postei todas as fotos aqui). No dia 11 de setembro, a data certa, lancei meu terceiro livro, “Um Gay Suicida em Shangri-la”. Inspirado na minha própria tentativa de suicídio, essa obra narra a história de Eduardo depois que ele também sobrevive à uma tentativa de suicídio.

Em vez de voltar ao mundo dos vivos infeliz e pronto pra tentar outra vez, ele resolve viver tudo de maneira diferente. Assim ele pega uma mochila de roupas, rouba dinheiro dos pais opressores e pede carona de São Paulo até o interior do Rio de Janeiro, para uma cidade chamada Estrelas.

Livro Um Gay Suicida em Shangri-la

Todo o trabalho gráfico da capa, assim como a diagramação e preparação, é meu! Além de escrever, revisar — com ajuda de pessoas preciosas, já vou falar delas — e sofrer para reescrever tudo que estava chato, montei cada pedaço do meu livro, o mais bonito esteticamente.

Sabe o que significa Shangri-la? Wikipédia explica:

“Shangri-la, da criação literária de 1925 do inglês James Hilton, Lost Horizon (Horizonte Perdido), é descrito como um lugar paradisíaco situado nas montanhas do Himalaia, sede de panoramas maravilhosos e onde o tempo parece deter-se em ambiente de felicidade e saúde, com a convivência harmoniosa entre pessoas das mais diversas procedências.”

O título remete a encontrar um paraíso perdido dentro de si, não fora — o que é a mesma coisa que a felicidade. Ou seja: todos nós buscamos nossa Shangri-la.

Livro Um Gay Suicida em Shangri-la
Livro Um Gay Suicida em Shangri-la

Dá pra ver um pouco mais da sinopse na foto acima! Depois de escrever a fantasia sombria “ereges de Santa Cruz” e o sádico romance “Sobre um garoto que beija garotos”, senti necessidade de compartilhar meus aprendizados pós-suicídio escrevendo um livro mais doce, o meio-termo entre meus dois primeiros filhotes.

Depois que revisei cinco vezes, ofereci o livro para amigos capazes e leitores interessados — como falei nesse post aqui, revisar é importante pra caramba! Tenho que agradecer ao Paulo Bessoni e ao Thiago “Hekator” Souza que me entregaram ótimas correções. Porém, o destaque vai para a Brunna Casati. Sem ganhar um tostão, ela leu o livro duas vezes para entregar um relatório completo com todos os erros e sugestões. Brunna, obrigado por dar tanto valor ao meu trabalho! Nunca vou agradecer o suficiente — e nunca vou esquecer disso ;)

Livro Um Gay Suicida em Shangri-la

A sensação de ter meu próprio livro nas mãos jamais se tornará ordinária — mesmo que já planeje lançar meu quarto título em dezembro! Preciso agradecer a você que lê o DDPP, compra meus livros e acredita no potencial de um garoto que está publicando de maneira independente, mas com muita qualidade — disso falo com orgulho! Não desista de seus sonhos! Se você se esforçar, será uma questão de tempo, nunca de um “talvez”.

Como aproveitar dias de folga

Me dedico tanto ao Discípulos de Peter Pan, ao vlog e meus livros que, quando tirava um dia de folga, não sabia o que fazer. Aos poucos, montei listas de interesses para quando estivesse livre e quisesse me entreter — além de trabalhar. Trouxe algumas dicas pra você aproveitar sua folga sem gastar dinheiro (e sem sair de casa).

Como aproveitar dias de folga

1. DESLIGUE SEU DESPERTADOR
Não tenha hora pra acordar! Não tenha obrigações! Hoje é o dia para não fazer nada por compromisso! Deixe suas responsabilidades de lado e se permita ser ocioso!

2. DEIXE O CELULAR OFFLINE (ATÉ PRECISAR DELE)
Também conhecido como “Modo avião”, faz com que seu celular não receba ligações e desliga o wi-fi/internet. Assim, só precisará ligá-lo se quiser falar com alguém (e não vai receber notificações o tempo todo, lembrando do projeto que precisa entregar para segunda-feira).

★ 48 horas longe do computador e celular

Deixe o celular no modo offline

3. SUBSTITUA CAFÉ PELO CHÁ
Amo café com todas as minhas forças, mas sou fraco pra cafeína: fico alucinado, agitado, e quero trabalhar ou sair de casa correndo (e pelado!). Em dias de folga, prefiro manter meu emocional equilibrado, calmo, fazendo a preguicinha chegar em mim sem esforço. Se você não gosta do seu trabalho, essa preguicinha vem facilmente, mas se você é workaholic que nem eu, sabe como é difícil relaxar… Chás são fáceis de fazer e ajudam a esfriar a mente (só não exagere no açúcar).

4. EXPLORE SUA CASA
Se você vive no quarto, use outro cômodo. Assista TV com seus pais, chame seu irmãozinho pra jogar Uno na sala (e cair na porrada). Pegue em livros ou leia seus blogs preferidos (espero que o DDPP esteja na lista) no sofá. Se a bagunça estiver incomodando, pode dar uma ajeitadinha (faxina hoje não, a não ser que te faça muito bem)! Dê um beijo no seu animal de estimação e agradeça por ter onde morar.

Substitua café pelo chá

5. COMA TUDO QUE VIR PELA FRENTE
SEM CULPA! Hoje pode! Tome um café da manhã bonito, não almoce miojo (faça algo mais legal ou peça pra alguém fazer), bata um bolo para o final da tarde e jante uma saladinha gostosa pra fechar a noite. Entre uma refeição e outra, belisque biscoito, leite condensado com coco ralado (fica uma delícia), paçoca e tudo que há de bom!

6. EXPLORE SEU BAIRRO
Aposto que você vai dizer: “mas aqui não tem porra nenhuma pra fazer, odeio todo mundo e mimimi”. É, eu também falava isso há dois anos. Porque moro na periferia, só tem funk tocando, as pessoas andam sem camisa, as ruas mal têm asfalto e tem lixo pra todo canto. Sou pobre e moro num bairro pobre. Só que se eu deixar que a pobreza do meu olhar domine minha opinião sobre o território em que estou inserido, vou viver dentro de casa — e nunca conhecerei gente legal no bairro.
Sabe o que fiz pra mudar isso? Mudei minha visão. Com um ano caminhando para a praia poluída que tem aqui perto, frequentando barzinhos michurucas da região (que só tem adultos) e indo ao mercado sozinho, conheci um monte de gente que ouve a mesma música que eu e assiste os mesmos filmes. Somos diferentes? Muito. Mas temos gostos em comum. Isso só aconteceu porque deixei a vida me surpreender, em vez de esperar (ou ver) o pior de tudo. Experimente.

7. OU NÃO LEVANTE DA CAMA!
Você tem o direito de passar o dia inteiro debaixo das cobertas! Dane-se o banho! Dane-se a luz do sol! Você pode ler abraçado com o travesseiro, jogar Pokémon, fazer uma maratona de séries ou chamar alguém pra ver filme contigo! Tenho algumas sugestões:

como+tirar+folga
como+tirar+folga

8. DURMA CEDO
Não tente alongar sua folga dormindo tarde pra acordar cedo no dia seguinte, pois vai dormir mal, ficar de mau humor e estragará o resto da semana. Tome um chazinho de camomila, coma algo leve e vá para a cama num bom horário, para dormir sem culpa. Esse equilíbrio é bom para que você sobreviva até a próxima folga sem querer matar ninguém.

O DIA DE FOLGA PRODUTIVO
Relaxar é bom, mas você pode transformar seu dia de folga num investimento. Eu, por exemplo, gosto de ler sobre gestão de blogs e aprender novas ferramentas para aprimorar meu trabalho. Você pode começar a cuidar do corpo, visitar novos bairros, ir a pontos turísticos da cidade ou conhecer um amigo de internet. Na sua folga, faça o que te deixa bem. O inferno são os outros.

O que você faz quando está de folga?